quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Nada

Não foi amor
Não foi um estímulo
Nem tão pouco uma paixão
Não foi a sensação de borboletas no estômago ou lá o que lhe queiram chamar, sei lá… Querem saber? Nem eu sei o que foi, só sei que foi!
Quem ainda acredita no amor, na paixão, na eternidade? Quem é que pensa que o “para sempre” existe, com certeza também acredita no paraíso!
Acreditar ou não acreditar, de nada faz diferença se somos o que não queremos porque os outros o querem!
As realidades inatingíveis são para quem tem tempo para pensar nelas, ora eu, sonho com o possível que determino todas as noites na escrivaninha de madeira no meu quarto enquanto solto palavras à deriva, por vezes sem sentido, no meu livro de histórias irreais.
Não! Não quero saber do que são os sentimentos feridos nem a felicidade momentânea, nem que me embalem na mais bela canção de amor! Cansei, fartei e já chorei… em tempos! E desses sentimentos deitados por terra o que guardo é pouco mais que poeiras ou mesmo um vazio que me enche a mente de alegorias assombrosas!
Nada, é como me sinto hoje! Um nada que dói!
Penso e tudo fica na mesma, falo e nada muda, faço por agir e tudo em igual permanece. Mudarei eu alguma coisa por pensar mais e diferente?
Quer me parecer que não! Portanto hoje, mas só hoje, sou mesmo isso… nada!

1 comentário:

carla silva disse...

Nada palavra imensamente pequena mas capaz de definir o que somos na realidade neste mundo gigantesco que no rodeia, absorvemos constantemente.
O Nada deveria existir por vezes no nosso pensamento assim tudo seria provavelmente mais simples,leve só assim a vida se tornaria numa viagem calma e cem por cento agradável.
Será que consegues fazê-lo,ou alguem o censegue??....