Não foi um estímulo
Nem tão pouco uma paixão
Não foi a sensação de
borboletas no estômago ou lá o que lhe queiram chamar, sei lá… Querem saber? Nem
eu sei o que foi, só sei que foi!
Quem ainda acredita no
amor, na paixão, na eternidade? Quem é que pensa que o “para sempre” existe, com certeza também acredita no paraíso!
Acreditar ou não acreditar, de nada faz diferença se somos o que não queremos porque os outros o querem!
As realidades inatingíveis
são para quem tem tempo para pensar nelas, ora eu, sonho com o possível que
determino todas as noites na escrivaninha de madeira no meu quarto enquanto
solto palavras à deriva, por vezes sem sentido, no meu livro de histórias irreais.
Não! Não quero saber do
que são os sentimentos feridos nem a felicidade momentânea, nem que me embalem
na mais bela canção de amor! Cansei, fartei e já chorei… em tempos! E desses
sentimentos deitados por terra o que guardo é pouco mais que poeiras ou mesmo um vazio que me
enche a mente de alegorias assombrosas!
Nada, é como me sinto
hoje! Um nada que dói!
Penso e tudo fica na
mesma, falo e nada muda, faço por agir e tudo em igual permanece. Mudarei eu
alguma coisa por pensar mais e diferente?
Quer me parecer que não!
Portanto hoje, mas só hoje, sou mesmo isso… nada!
1 comentário:
Nada palavra imensamente pequena mas capaz de definir o que somos na realidade neste mundo gigantesco que no rodeia, absorvemos constantemente.
O Nada deveria existir por vezes no nosso pensamento assim tudo seria provavelmente mais simples,leve só assim a vida se tornaria numa viagem calma e cem por cento agradável.
Será que consegues fazê-lo,ou alguem o censegue??....
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