A
viagem começa no primeiro choro que é de felicidade, depois as alegrias vêm
sucessivamente, habituamo-nos a ser felizes e reparamos que a tristeza em nos é
estranha! Mas tudo começa quando começamos a ter noção da existência, e é um
mar de descobrimentos em busca do nosso próprio ser, da nossa verdadeira
essência. Gostamos de descobrir tudo, mesmo as coisas más, mas apaixonamo-nos de
imediato pelas boas, o amor surge, surge sem procura, e é sempre uma descoberta
constante ao longo de toda a vida. E é aí que tudo muda, a felicidade, a
tristeza, o choro e os risos! Tudo isso passa a ter um valor diferente, a ser
vivido de maneira diferente e a ter outro significado que até então
desconhecíamos. O amor é o ponto de partida para tudo, o ponto de partida para uma
vida! Não haveria vida sem amor, portanto apenas começamos a viver quando
amamos! Vivemos então nas descobertas sempre em movimento, nos planos que fazemos
para nós, mas a verdade é que todos esses planos são nos delineados pela vida, não pela nossa vontade ou desejo! Vamos seguindo o nosso caminho, tropeçando e
aprendendo, escorregando e mantendo-nos firmes e quando caímos levantamo-nos,
como sempre teve de ser desde o primeiro passo e a cada obstáculo tornamo-nos
cada vez mais fortes! Chega o dia em que iremos olhar ao espelho ou mesmo num
reflexo de água parada de um rio e vamos reparar que somos capazes de tudo! A
história foi feita, pelo menos um objetivo concretizado e a certeza de uma
pessoa amada! Será então a sensação de missão cumprida? Pois não, o segredo é
dia após dia reinventar o amor, reinventar a paixão, reinventar a vida,
aprender com o sol e com a lua, entender a necessidade da luz e do escuro,
viver entre os intervalos da chuva e quando necessário estar mesmo debaixo dela
e refrescar as ideias, abrir a mente a todos os nossos desejos sem pensar ou
questionar! Viver e apenas viver, é isso que se pede a cada um de nós sem
qualquer imposto sobre a felicidade!
4 comentários:
Adoro! ☺
Gostei muito daquilo que li !
E logo no inicio do teu texto pensei "com que intensidade choro?".. E na verdade não choro quase nunca, mas choro quando dói, quando esse amor de que falas bate de forma mais sombria e menos nitida !
Mas sim, o imposto sobre a felicidade ainda não é cobrado por isso, devemos viver cada dia com a intensidade de uma loucura !
Um beijinho*
Segui ((:
Adoro! Concordo plenamente!
Já sigo. :p
Enviar um comentário