quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Missão de vida

Quem nunca riu? Quem nunca chorou a rir? Ou simplesmente quem nunca chorou apenas?
A viagem começa no primeiro choro que é de felicidade, depois as alegrias vêm sucessivamente, habituamo-nos a ser felizes e reparamos que a tristeza em nos é estranha! Mas tudo começa quando começamos a ter noção da existência, e é um mar de descobrimentos em busca do nosso próprio ser, da nossa verdadeira essência. Gostamos de descobrir tudo, mesmo as coisas más, mas apaixonamo-nos de imediato pelas boas, o amor surge, surge sem procura, e é sempre uma descoberta constante ao longo de toda a vida. E é aí que tudo muda, a felicidade, a tristeza, o choro e os risos! Tudo isso passa a ter um valor diferente, a ser vivido de maneira diferente e a ter outro significado que até então desconhecíamos. O amor é o ponto de partida para tudo, o ponto de partida para uma vida! Não haveria vida sem amor, portanto apenas começamos a viver quando amamos! Vivemos então nas descobertas sempre em movimento, nos planos que fazemos para nós, mas a verdade é que todos esses planos são nos delineados pela vida, não pela nossa vontade ou desejo! Vamos seguindo o nosso caminho, tropeçando e aprendendo, escorregando e mantendo-nos firmes e quando caímos levantamo-nos, como sempre teve de ser desde o primeiro passo e a cada obstáculo tornamo-nos cada vez mais fortes! Chega o dia em que iremos olhar ao espelho ou mesmo num reflexo de água parada de um rio e vamos reparar que somos capazes de tudo! A história foi feita, pelo menos um objetivo concretizado e a certeza de uma pessoa amada! Será então a sensação de missão cumprida? Pois não, o segredo é dia após dia reinventar o amor, reinventar a paixão, reinventar a vida, aprender com o sol e com a lua, entender a necessidade da luz e do escuro, viver entre os intervalos da chuva e quando necessário estar mesmo debaixo dela e refrescar as ideias, abrir a mente a todos os nossos desejos sem pensar ou questionar! Viver e apenas viver, é isso que se pede a cada um de nós sem qualquer imposto sobre a felicidade!



4 comentários:

La Portugaise Mademoiselle disse...

Adoro! ☺

Unknown disse...

Gostei muito daquilo que li !
E logo no inicio do teu texto pensei "com que intensidade choro?".. E na verdade não choro quase nunca, mas choro quando dói, quando esse amor de que falas bate de forma mais sombria e menos nitida !
Mas sim, o imposto sobre a felicidade ainda não é cobrado por isso, devemos viver cada dia com a intensidade de uma loucura !

Um beijinho*

Roberta Araújo disse...

Segui ((:

Unknown disse...

Adoro! Concordo plenamente!
Já sigo. :p